sexta-feira, 27 de maio de 2011

Escola em Festa...

  • Natal
  • Festa de final do 2º período
  • Teatro Inglês

Acção de sensibilização sobre a alimentação

A cor do sabor


Programa Eco - Escolas

          A água
  • Acção de sensibilização
  • Visita à estação de tratamento

Actividades Diversas

  • Segurança na NET
  • Actividades na Biblioteca- encontro com o escritor António Venda
        e com a Educadora  Cremilde Água-Morna / Comenius
  • Palestras com a escritora Margarida Pedrosa

Marcha da saúde

Oficina da Criança - papagaios de papel

Actividade  no âmbito do Programa Comenius

 

Projecto - Hortas Biológicas

Dia da Árvore , da Floresta ,da Água e da Poesia

segunda-feira, 23 de maio de 2011

No mundo da fantasia



No mundo da Fantasia…




No mundo da fantasia


Só é para brincar,


Onde os pianos não tocam


E andam a passear.



         
E se os cães não ladrassem,

E começassem a falar?


O que acontecia às pessoas?

Começavam a ladrar?





Andam cavalos a rosnar

E tigres a relinchar.

Andam patos a mugir

E as vacas a grasnar.




Andam com asas de galinha

Os porcos a voar.

Vejam que, passado um bocado,
 

Já as queriam arrancar!




- O mundo da Fantasia é real?

- Mas claro que não!


Está só dentro da minha cabeça



É só produto da minha imaginação.


 Miguel Dias












O Amor                


O amor são palavras
Que guardam várias mágoas.
O amor é uma doença
Que não faz nenhuma diferença.
O amor é urgente
É aquilo que fica na nossa mente.
O amor é um sentimento
Que é muito lento.                                                   
O amor é lindo
Se formos dividindo
O que está errado
Do que está certo.

  Inês Moscatel Pisco







Quando for grande  


Quando for grande  

Hei-de ser cantora
Para se tudo correr bem
Depois ser escritora.


Quando for grande  
Vou ter animais
Ser veterinária
É aquilo que eu gosto mais.

Quando for grande  
Quero trabalhar no tribunal
Mudar as leis
E o que está mal.

Quando for grande  
Quero ser padeira
Fazer bolos e pães
De primeira.

Quando for grande  
Quero ser …                                    
Pequena outra vez
Para poder sonhar
E ser tudo de uma só vez.




                                                                   Texto elaborado por

                                                       Inês Pisco
                                                                                              









A escrita criativa



A aventura dos três amigos



        Era uma vez um gato, um galo e um carneiro que viviam numa aldeia. Um dia, decidiram perguntar aos habitantes mais velhos se poderiam sair da aldeia, mas os mais velhos avisaram que havia muitos perigos e, por isso, era melhor eles lá ficarem.
        Numa noite, enquanto decorria uma reunião com todos os animais da aldeia, os três amigos decidiram ir embora à descoberta de aventura.
Depois de muitos meses e alguns dias, chegaram a uma montanha e encontraram um lobo, morto. Como era muito pesado, só lhe levaram a cabeça.
        Já cansados, o gato lembrou-se que se subissem à árvore mais alta poderia ver algum sítio onde pudessem descansar, comer, beber e aquecerem-se. Primeiro, foi o carneiro que deu balanço, correu e bateu com os chifres na árvore. A seguir, foi o galo. Afastou-se, deu balanço, correu, deu às asas, mas ficou com o bico esfolado. Finalmente, o gato subiu à árvore e viu um sítio de onde saía fumo e pensou que seria um bom sítio para ficar.
        Quando chegaram, viram uma alcateia. Os lobos, esfomeados, pensaram que ali estava um bom petisco e, quando os três amigos pediram para se aquecerem, os lobos disseram logo que sim.
Então, o gato pediu para fazer um petisco e os lobos acederam. O gato, que era muito esperto, mandou o carneiro ir buscar a cabeça mais pequena do lobo que tinham apanhado. O carneiro trouxe-lhe a única cabeça que tinham e o gato dizia sempre que não era aquela, era a mais pequena. Depois, foi lá o galo e a história repetiu-se, até que foi o gato. Este, levou então a cabeça certa.
       Os lobos ficaram tão assustados que fugiram.
A meio da noite, o gato deitou-se nas cinzas; o carneiro deitou-se na palha e o galo ficou no cimo de uma árvore.
       Entretanto, os lobos queriam recuperar o seu lar e tiraram à sorte para ver quem lá iria, calhou ao chefe. Quando ao pé da lareira, que parecia apagada, viu duas brasas e tentou apanhá-las, viu que eram os olhos do gato. Este acordou e arranhou o lobo.
        Entretanto, tropeçou no carneiro. Este acordou, começou a correr e deu-lhe uma marrada. O gato, que estava no alto da árvore, perguntou o que se passava e perguntou se queriam que ele lá fosse abaixo.
       O lobo fugiu assustado e contou ao resto da alcateia o que se tinha passado. Cedo, o gato, o galo e o carneiro, acordaram e puseram-se a caminho da aldeia. Quando lá chegaram, os mais velhos viram que os três amigos estavam mais crescidos.
        Eles pediram desculpa por terem desobedecido  aos mais velhos também pediram desculpa, pois pensavam que os três amigos eram mais fracos. 


                                                                                                   Inês Pisco  




A leitura de obras fascinantes





                       O livro que não queria ser lido

        Era uma vez um livro que não queria ser lido. Sempre que alguém o abria, ele fechava-se sozinho.
       Tenho que arranjar uma solução! Ele é um livro interessante que fala de pássaros, só que enfim, não quer ser lido!
        Fui à farmácia para ver se eles me vendiam um medicamento para livros rezingões. Ora não me deram nada.
       -Como te chamas? -perguntei eu ao livro.
       - Eu sou o Rezinga.
       -Rezinga? Eu vi logo o porquê do nome, porque é tão rezingão!
       Escuta uma coisa: vais comigo ao MODELO- disse eu.
       Mas, ele impondo respeito, disse:
       - Só vou se eu quiser!
       -Então vou sozinha disse eu.
       -Não, espera, vou contigo - disse o Rezinga.
       Nós fomos a uma loja de pássaros e o Senhor esqueceu-se de como eram os periquitos.
       Eu disse ao livro que era a última oportunidade dele, mas ele não se quis abrir. Eu fiz mais força do que o livro e ele abriu-se, mesmo à minha frente.
       Agora, quando preciso de alguma coisa, vou pedir-lhe e digo assim, na brincadeira:
       - PIU! PIU! TRAZ  O LIVRO E ABRE-TE NUM CORRUPIO!
 


                                                                       Trabalho realizado por: Inês Pisco

                                                            
A criatividade e as artes plásticas


Actividades da Semana Cultural- Exposição













domingo, 22 de maio de 2011

Desporto- natação










Ida às Piscinas Municipais de Montemor-o-Novo ( Semana Cultural).




Acção de sensibilização sobre "Alimentação saudável"




Tema: " O 25 de Abril"

O 25 de Abril

    Os capitães de Abril
    ensinaram a este povo
    a não fechar os olhos:
    às guerras                                                            
    onde há mortes
    aos molhos.
    Guerras essas que são,
    clara e definitivamente,
    o maior mal
    que tem o mundo,
    o maior mal
    que tem quem governa
    os povos na miséria,
    esquecidos, ultrajados,
    sufocados, roubados.
    Se nós temos liberdade,
    para que ficar sem ela?
    Ou então desrespeitá-la
    esquecendo completamente
    aqueles bravos heróis
    que há trinta e seis anos
    lutaram pela liberdade
    com coragem e bravura?
    Penso que ninguém
   quer voltar a viver
   numa horrível ditadura?!
   Eu por mim continuaria
   mas não sou Luís de Camões
   nem José Jorge Letria                                                                             
   mas gostava de ser Ary dos Santos                                                                .
   para gritar
   aos sete cantos.


Mateus Lopes Bregas
3ºH                                                                                                 

Pesquisas sobre o sistema solar e textos criativos relacionados com o tema

          Sistema solar



O sistema solar, ou sistema planetário é o conjunto dos planetas que giram em redor do Sol, sujeitos à influência do campo de gravitação solar, orbitam em seu redor. Os planetas podem ser enumerados por ordem crescente da distância a que se encontram do Sol: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Embora, durante muitos anos, Plutão tenha sido considerado também um planeta principal, a União Astronómica Internacional, em 2006, decidiu, com base em estudos e descobertas recentes, classificá-lo como planeta anão. Segundo aquela entidade, para que um corpo celestial possa ser considerado como tal deve orbitar em torno de uma estrela, ter massa suficiente para ter gravidade própria e assumir uma forma arredondada e ser dominante na órbita, tendo sido sobretudo o não cumprimento desta última característica que determinou a desclassificação de Plutão, cuja órbita se cruza com a de Neptuno.
Entre as órbitas de Marte e Júpiter existe a chamada cintura de asteróides, constituída por milhares destes pequenos corpos celestes que orbitam em torno do Sol. Os planetas situados até à cintura de asteróides são chamados telúricos, os restantes, com a excepção de Plutão, são designados gigantes.
Até hoje, os astrónomos ainda não conseguiram descobrir muitos sistemas solares. A situação mais comum é serem observadas estrelas, umas maiores e outras menores do que o Sol, mas desprovidas de planetas que as orbitem.



Bibliografia
Sistema solar. In Diciopédia. Porto: Porto Editora, 2007.
Dicionário Houaiss da Língua portuguesa, tomo XVI.


Mateus G. Lopes Bregas
3º ano, turma H






Sistema Solar      




Conjunto de astros constituído pelo Sol e por todos os planetas que, sujeitos à influência do campo de gravitação solar, orbitam em seu redor. Os planetas podem ser enumerados por ordem crescente da distância a que se encontram do Sol: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, úrano e Neptuno. Embora, durante muitos anos, Plutão tenha sido considerado também um planeta principal, a União Astronómica Internacional, em 2006, decidiu, com base em estudos e descobertas recentes, classificá-lo como planeta anão. Segundo aquela entidade, para que um corpo celestial possa ser considerado como tal deve orbitar em torno de uma estrela, ter massa suficiente para ter gravidade própria e assumir uma forma arredondada e ser dominante na órbita, tendo sido sobretudo o não cumprimento desta última característica que determinou a desclassificação de Plutão, cuja órbita se cruza com a de Neptuno. 

As órbitas dos planetas, cumpridas nos movimentos de translação, são todas elípticas, umas mais excêntricas do que outras. Essa excentricidade é traduzida por um parâmetro adimensional (e) que varia entre 0 e 1 (e = 0 representa o círculo). No entanto, o plano definido por cada órbita é distinto para cada planeta. Ao plano definido pela translação da Terra em volta do Sol dá-se o nome de eclíptica. 

Entre as órbitas de Marte e Júpiter existe a chamada cintura de asteróides, constituída por milhares destes pequenos corpos celestes que orbitam em torno do Sol. Os planetas situados até à cintura de asteróides são chamados telúricos, os restantes, com a excepção de Plutão, são designados gigantes. 
Até hoje, os astrónomos ainda não conseguiram descobrir muitos sistemas solares. A situação mais comum é serem observadas estrelas, umas maiores e outras menores do que o Sol, mas desprovidas de planetas que as orbitem.





Ricardo Salgueiro
















Se eu fosse o Sol                     Se eu fosse o Sol

dava aulas de química.
E substituía o
professor de mímica.

              Nos dias de Verão,
não conseguia aguentar,
Ver os leques dos alunos
sem parar de abanar.

De dia ou de noite
os planetas não faltavam.
Se não perdiam a ordem,
que eles tanto gostavam.






Mateus G. Lopes Bregas
3º ano, turma H





Se eu fosse um cometa



Se eu fosse um cometa
e soubesse falar,
se chocasse contra alguém, dizia:

          - Desculpe, para a próxima, vou-me desviar.



Deixaria um rasto,
muito, muito grande.
Que até às vacas
parecia um elefante.

Chamavam-me Voador
no universo inteiro.
Dizia: - Quero passar, se faz favor,
antes de cair num desfiladeiro.




Mateus G. Lopes Bregas
3º ano, turma H 




Se eu fosse  o Sol


                                                                           Se eu fosse o Sol
                                                                          Fazia um girassol

                                                                     E aí aproveitava
                                                                                Para conhecer um caracol.


                                                                         Se eu fosse o Sol
                                                                      Ficava cansado
                                                                            Estendia um lençol,
                                                                 Mas  permanecia                     acordado.
  
Se eu fosse o Sol
Ia cozinhar
E aí fazia um belo jantar.

Se eu fosse o Sol
Queria um farol,
Para lá vender
Coisas para correr.

Se eu fosse o Sol
E pudesse semear
Chamava a chuva
Para me ajudar.



                                                                                           Inês Cachola e
                                                                                       Margarida Cachola




Se eu fosse a Terra 
                                                                      
Se eu fosse a Terra
E pudesse voar
Queria saber
Quem me iria abraçar.

Se eu fosse a Terra
E me pudesse sujar,

Pedia à  água
Para me lavar.                                               

Se eu fosse a Terra
Podia abraçar,
Todos os meus vizinhos
Para me agradar.

Se eu fosse a Terra
E pudesse falar
Falava com os humanos
Até me fartar.

Se eu fosse a Terra
E pudesse gelar,
Fazia um castelo
Para lá morar.



Inês Cachola e Margarida Cachola


Se eu fosse à Lua


Se eu fosse à Lua

Ia ao espaço
E aí dava
um grande passo.

Se eu fosse à Lua

Pedia um desejo
Viajar numa falua
com um grande queijo.

Se eu fosse a Lua
Tinha um lençol
E nele dormia
Como um caracol.      

Se eu fosse a Lua
Conhecia um humano
E dizia para ele
Me trazer  um pano.

Se eu fosse a Lua                                       
E tivesse mãos e pés
Queria conhecer um toureiro
E viajar p'lo mundo inteiro.                           



Inês Cachola e Margarida Cachola



O hipopótamo que comia estrelas



        Um dia, um hipopótamo perguntou o seguinte à  sua amiga águia, a Borrachinha Bisbórria:

        - Qual o sabor das estrelas?
        - Eu não sei. -disse a Borrachinha Bisbórria.
        Então, o Bananitas Chitaritas disse à sua amiga, Borrachinha Bisbórria:
        - Sexta-feira, vamos às nuvens, porque eu quero provar as estrelas! E tu vais-me levar até às nuvens.

        E lá foram eles até às estrelas.
        - As estrelas sabem tão bem! Sabem  a mel -disse o Bananitas Chitaritas.
        Mas a Borrachinha Bisbórria provou só uma e disse:
        - Estas estrelas sabem tão mal!
       Como ela é muito «bisbórria», foi espreitar os macacos da selva e deixou o hipopótamo sozinho.

       O hipopótamo ficou no céu para sempre.                           


  
(Texto criado a partir da leitura da obra:" A girafa que comia estrelas")

Inês Cachola