Miguel Dias
O Amor
O amor são palavras
Que guardam várias mágoas.
O amor é uma doença
Que não faz nenhuma diferença.
O amor é urgente
É aquilo que fica na nossa mente.
O amor é um sentimento
Que é muito lento.
O amor é lindo
Se formos dividindo
O que está errado
Do que está certo.
Inês Moscatel Pisco
Quando for grande
Quando for grande
. Hei-de ser cantora
Para se tudo correr bem
Depois ser escritora.
Quando for grande
Vou ter animais
Ser veterinária
É aquilo que eu gosto mais.
Quando for grande
Quero trabalhar no tribunal
Mudar as leis
E o que está mal.
Quando for grande
Quero ser padeira
Fazer bolos e pães
De primeira.
Quando for grande
Quero ser …
Pequena outra vez
Para poder sonhar
E ser tudo de uma só vez.
Texto elaborado por
A escrita criativa
A aventura dos três amigos
Era uma vez um gato, um galo e um carneiro que viviam numa aldeia. Um dia, decidiram perguntar aos habitantes mais velhos se poderiam sair da aldeia, mas os mais velhos avisaram que havia muitos perigos e, por isso, era melhor eles lá ficarem.
Numa noite, enquanto decorria uma reunião com todos os animais da aldeia, os três amigos decidiram ir embora à descoberta de aventura.
Depois de muitos meses e alguns dias, chegaram a uma montanha e encontraram um lobo, morto. Como era muito pesado, só lhe levaram a cabeça.
Já cansados, o gato lembrou-se que se subissem à árvore mais alta poderia ver algum sítio onde pudessem descansar, comer, beber e aquecerem-se. Primeiro, foi o carneiro que deu balanço, correu e bateu com os chifres na árvore. A seguir, foi o galo. Afastou-se, deu balanço, correu, deu às asas, mas ficou com o bico esfolado. Finalmente, o gato subiu à árvore e viu um sítio de onde saía fumo e pensou que seria um bom sítio para ficar.
Quando chegaram, viram uma alcateia. Os lobos, esfomeados, pensaram que ali estava um bom petisco e, quando os três amigos pediram para se aquecerem, os lobos disseram logo que sim.
Então, o gato pediu para fazer um petisco e os lobos acederam. O gato, que era muito esperto, mandou o carneiro ir buscar a cabeça mais pequena do lobo que tinham apanhado. O carneiro trouxe-lhe a única cabeça que tinham e o gato dizia sempre que não era aquela, era a mais pequena. Depois, foi lá o galo e a história repetiu-se, até que foi o gato. Este, levou então a cabeça certa.
Os lobos ficaram tão assustados que fugiram.
A meio da noite, o gato deitou-se nas cinzas; o carneiro deitou-se na palha e o galo ficou no cimo de uma árvore.
Entretanto, os lobos queriam recuperar o seu lar e tiraram à sorte para ver quem lá iria, calhou ao chefe. Quando ao pé da lareira, que parecia apagada, viu duas brasas e tentou apanhá-las, viu que eram os olhos do gato. Este acordou e arranhou o lobo.
Entretanto, tropeçou no carneiro. Este acordou, começou a correr e deu-lhe uma marrada. O gato, que estava no alto da árvore, perguntou o que se passava e perguntou se queriam que ele lá fosse abaixo.
O lobo fugiu assustado e contou ao resto da alcateia o que se tinha passado. Cedo, o gato, o galo e o carneiro, acordaram e puseram-se a caminho da aldeia. Quando lá chegaram, os mais velhos viram que os três amigos estavam mais crescidos.
Eles pediram desculpa por terem desobedecido aos mais velhos também pediram desculpa, pois pensavam que os três amigos eram mais fracos.
Inês Pisco
A leitura de obras fascinantes
O livro que não queria ser lido
Era uma vez um livro que não queria ser lido. Sempre que alguém o abria, ele fechava-se sozinho.
Tenho que arranjar uma solução! Ele é um livro interessante que fala de pássaros, só que enfim, não quer ser lido!
Fui à farmácia para ver se eles me vendiam um medicamento para livros rezingões. Ora não me deram nada.
-Como te chamas? -perguntei eu ao livro.
- Eu sou o Rezinga.
-Rezinga? Eu vi logo o porquê do nome, porque é tão rezingão!
Escuta uma coisa: vais comigo ao MODELO- disse eu.
Mas, ele impondo respeito, disse:
- Só vou se eu quiser!
-Então vou sozinha disse eu.
-Não, espera, vou contigo - disse o Rezinga.
Nós fomos a uma loja de pássaros e o Senhor esqueceu-se de como eram os periquitos.
Eu disse ao livro que era a última oportunidade dele, mas ele não se quis abrir. Eu fiz mais força do que o livro e ele abriu-se, mesmo à minha frente.
Agora, quando preciso de alguma coisa, vou pedir-lhe e digo assim, na brincadeira:
- PIU! PIU! TRAZ O LIVRO E ABRE-TE NUM CORRUPIO!
Trabalho realizado por: Inês Pisco
A criatividade e as artes plásticas
Actividades da Semana Cultural- Exposição